WORKSHOP OPOVOEMPÉ
Conduzido por Cristiane Zuan Esteves , com assistência de Pedro Semeghini, o workshop aborda um método de criação de composições a partir de exercícios utilizados no processo de construção de Arqueologias do Presente - A Batalha da Maria Antônia. Os participantes serão convidados a criar pequenas composições com o impulso dos temas abordados a respeito da repressão e da ideologia dominante na época da ditadura militar brasileira.
OPOVOEMPÉ
surgiu em São Paulo, com trabalho baseado no ator-criador e na pesquisa de
diferentes relações teatrais no contexto contemporâneo. A diretora Cristiane
Zuan Esteves e as atrizes Ana Luiza Leão, Graziela Mantoanelli, Manuela Afonso
e Paula Possani formam o núcleo permanente de criação. Desde 2005, OPOVOEMPÉ
realiza a Guerrilha Magnética, série de intervenções em espaços públicos.
Em
2007, realizou 9:50 Qualquer Sofá. Em 2008, participou do UrbanFestival, em
Zagreb, Croácia, e da Mostra SESC com Out of Key(s). Em 2009, após se
apresentar em Munique, Alemanha, estreou o Projeto AquiDentro AquiFora,
contemplado com o Fomento ao Teatro, com o Prêmio de Melhor Ocupação de Espaço
da Cooperativa Paulista, indicado pela Revista Cult entre os melhores
espetáculos da década. Em 2011, pesquisou com Lume Teatro através do Rumos
Itaú. Em 2012, criou A Máquina do Tempo (ou longo agora), indicado ao Prêmio Governador
do Estado. Acaba de voltar de residência artística na Dinamarca.
Para
Arqueologias do Presente – A Batalha da Maria Antonia, Cristiane Zuan Esteves e
Manuela Afonso do OPOVOEMPÉ convidaram Mariana Senne, Ieltxu Ortueta, Pedro
Semeghini e fizeram workshops com colaboradores.
Em A
Batalha da Maria Antonia os participantes e o público entram em um salão de
jogos, onde são convidados a
compartilhar memórias, negociar significados, realizar acordos e
refletir sobre a construção de formas de democracia. Segue-se uma exploração
guiada pelo prédio da Maria Antonia, sede da antiga Faculdade de Filosofia da
USP, importante pólo de resistência ao Regime Militar, esvaziada em 68 como
parte do projeto de Repressão. Entre o documental, o lúdico, o possível e o sonho,
o trabalho busca abrir brechas nas lógicas habituais entre história, presente e
utopia.
Primeira
parte do projeto "Arqueologias do Presente", com concepção de
Cristiane Zuan Esteves, diretora do Opovoempé, o trabalho propõe uma
experiência não-convencional ao espectador.
Busca os vestígios da Ditadura Militar Brasileira na estrutura da
sociedade e, sobretudo, no seu imaginário.
PARA SE INSCREVER BASTA ENVIAR E-MAIL COM NOME E CONTATO E ALGUMAS LINHAS SOBRE SEU INTERESSE PARA mariatendlau@usp.br - não é necessária experiência prévia.